E no mesmo site da CPT - Bahia foi publicado mais um "vazamento nuclear" no estado, segundo o artigo acidentes desse tipo tem sido recorrentes.
Por Liziane Vasconcelos.
Novo vazamento paralisa as atividades da INB
Por Gilmar Ferreira dos Santos
Desta vez um tanque que estoca 100 mil litros de
ácido sulfúrico vazou. Em menos de um mês, quando mais de quatrocentos quilos
de urânio vazou, no dia 18/10, em Caetité- BA, um outro acidente nas Indústrias
Nucleares Brasileira – Unidade de Concentrado de Urânio (INB-URA) põe em risco
a saúde dos trabalhadores e da população. O vazamento, desta vez, aconteceu na
última sexta-feira, 02/11, e foi bem maior do que os que geralmente ocorrem.
Os operadores estavam fazendo a drenagem do ácido
para uma das bacias que estocam licor de urânio. A tubulação furou e com as
chuvas a contenção transbordou levando ácido sulfúrico para o reservatório de
água pluvial. O sistema de drenagem de água de chuva da INB é falho, o
reservatório é pequeno e quando chove geralmente transborda para o meio
ambiente.
Em outubro de 2009 ocorreu o vazamento de solvente
carregado de urânio para este mesmo reservatório que transbordou levando a
contaminação para o meio ambiente e toda área abaixo da planta química da INB –
URA. Mesmo sendo um acidente de grandes proporções o coordenador de Produção da
URA, em entrevista ao Jornal BA
TV, transmitido pela TV Bahia, disse
ter vazado 500 litro de querosene. Na verdade foram 30 mil litros de licor de
urânio para as células da área 160 e posteriormente um volume proporcional de
solvente carregado com urânio vazou para o meio ambiente.
Um dos questionamentos que se tem feito é se as pessoas das comunidades vizinhas são alertadas quanto à possibilidade de serem atingidas pelos vazamentos frequentes da INB.
Um dos questionamentos que se tem feito é se as pessoas das comunidades vizinhas são alertadas quanto à possibilidade de serem atingidas pelos vazamentos frequentes da INB.
Os vazamentos de ácido sulfúrico são corriqueiros
nas INB – URA e há muito tempo os operadores se queixam. O risco à saúde e
segurança das pessoas que ali trabalham são grandes, as tubulações que
transportam o ácido são todas velhas e enferrujadas, nunca foram trocadas, e
quando vaza a INB troca somente o pedaço do tubo que furou.
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